Quando a celulite passa dos limites e atinge camadas profundas da pele, os furos e depressões se tornam perceptíveis à distância. Resistentes aos tratamentos tópicos, esses casos - classificados pelos médicos como graus 3 e 4 - podem ser tratados com um furinho. O da subincisão.
A técnica, um tratamento cirúrgico feito com anestesia local, consiste em cortar as traves de fibrose da celulite e pode ser feita com agulha, cânula ou fio de aço. "A vantagem do fio de aço é que, por ser muito fino, corta tudo por onde passa. Com a agulha nem sempre é assim. Além disso, deixa menos hematomas", explica a médica Celia Bheatriz David, da clínica Unique System Moema.
Após o procedimento, é preciso usar uma cinta e evitar tomar sol por um mês. O local pode ficar roxo por aproximadamente 15 dias e dolorido. O resultado final é visível depois de três meses.
Ultra-som com choquinhos
Leves choquinhos, que não chegam a incomodar, percorrem por no máximo 20 minutos a área afetada pela celulite. Massagem, esfoliação e substâncias que ajudam na queima da gordura também fazem parte do processo. Assim funciona o tratamento com o Manthus, um aparelho que combina ultra-som com três cabeças - e que promove a quebra das células adiposas em partículas menores - e corrente polarizada - que possibilita a eliminação dessas partículas pela urina.
O local em que o Manthus é aplicado fica ligeiramente quente e a pele, macia e lisinha. O aparelho pode ser aplicado em qualquer região do corpo, sem efeitos colaterais como dor, inchaço ou picadas. Em média, são necessárias dez sessões.
Gesso vitaminado
Envolver o bumbum em gesso e deixar que ingredientes como cafeína, acerola e abacaxi deixem a região no ponto certo para o verão. Assim funciona a terapia com bandagens de gesso.
Na primeira sessão, é feita drenagem linfática corporal e esfoliação, que elimina as células mortas e permite melhor penetração das substâncias ativas. Embora todas tratem em conjunto celulite, flacidez e gordura localizada, é preciso avaliação da terapeuta, que vai designar a bandagem ideal, já que cada uma tem um princípio ativo mais acentuado.
"No bumbum, as que mais utilizo são as de cafeína e elastina, e alterno com crioterapia, bandagens frias de mentol e eucalipto", diz a terapeuta Cassia Proença, da Clínica Loriti Breuel. "A elastina estimula a formação de fibras elásticas, melhorando o tônus e dando firmeza ao bumbum. A cafeína tem extrato de centella asiática, ginko biloba e é antiinflamatória".